segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PRECE DO CAVALO

" Dá-me de comer e mata-me a sede, e terminado o trabalho, guarda-me num local asseado, seco, ao abrigo das intempéries para descansar em conforto.
Fala comigo, tua voz significa para mim o mesmo que as rédeas.
Afága-me, às vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda a te amar.
Não maltrates minha boca com o freio, nem me faça correr ao subir uma ladeira.
Nem exceda em peso a carroça que traciono, para te auxiliar a levar o pão de cada dia a mesa de tua família.
Eu te suplico; nunca me agridas e nem me espanque quando eu não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está errado em meus arreios ou maltratando os meus pés.
E finalmente quando minha utilidade terminar, não me deixe morrer de frio ou de fome, à mingua, nem tão pouco me vendas a alguém cruel para que seja lentamente torturado até a morte.
Mas bondosamente, meu amo, sacrifica-me, através das mãos qualificadas de um veterinário, e teu Deus o recompensará para sempre.
Não me julgues irreverente se te peço isso, em nome daquele que também nasceu em um estábulo.
Assim seja."
(autor desconhecido)
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